sexta-feira, 13 de novembro de 2009




REPÚBLICA – UMA QUESTÃO DE PROCLAMAÇÃO.


Sessenta e sete anos depois da Independência do Brasil, o país entrou em uma crise monárquica devido às mudanças sociais da época. Fazia-se necessário uma nova forma de governo que levasse o país a progredir nas áreas política, econômica e social.
Então, no dia 15 de Novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite do mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil, instalando um governo provisório. A partir de então, o país seria governado por um presidente, resultando na consolidação da República e, futuramente, nas eleições onde o povo escolheria seus líderes.

Para que tal situação se instaurasse houve um desejo, uma ação e, mais que isso, uma proclamação que efetivou a postura da decisão tomada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Proclamar é assumir suas convicções diante de todos e responsabilizar-se pelas conseqüências que venham a advir.

O apóstolo Pedro proclamou com veemência diante do Sinédrio a respeito de Jesus: ”... a quem vós crucificastes , e a quem Deus ressuscitou...”(At 4.10). Paulo proclamou o evangelho ao mundo antigo com coragem e amor. Willian Carey, considerado o pai das missões modernas, deixou a Inglaterra e foi para a Índia afim de proclamar o evangelho por 41 anos em meio a grande dificuldades.
Para Calvino, a Igreja só é Igreja de fato se administra os Sacramentos, se exerce a Disciplina e envolve-se com a Proclamação. A igreja é aquela quem tem o privilégio de Proclamar as verdades do Reino de Deus, levando o mundo a ser curado pela mensagem da cruz.

Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República do Brasil, enquanto que a Igreja é chamada para proclamar a República do Reino de Deus.
Que Deus nos abençoe como anunciadores de Sua Palavra.

N’Ele

Rev. Gustavo Villa