quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PARÁBOLAS.


Gosto delas! É maravilhoso ver a sensibilidade com que as palavras são usadas, tendo como elementos as coisas simples da vida. A construção de uma idéia fazendo conexões entre a vida cotidiana e a Vida Eterna. Estórias que podem ser histórias, ou não. O Fato é que nossos corações pulsam mais forte quando uma boa parábola é contada para nos revelar algo tão profundo.
Gosto de contadores de parábolas. Eles são inteligentes, sensíveis, extrovertidos, olham nos olhos, tem um leve sorriso de “canto de boca” e são simples. Rio e me espanto com as histórias de nordestinos e mineiros (que para mim, são os melhores no Brasil em contar histórias) que em cada palavra demonstram alegria no meio de lutas.
Eu gosto de contar parábolas. Às vezes, me pego montando algumas delas indo ao metrô ou indo ao banco. Sempre monto uma estória ou relembro um fato que se transforma em parábola ou em uma poesia da alma.
Talvez Deus tenha me dado esse dom que acho tão lindo. Mas, confesso que muito desse “dom”, aprendi com outra pessoa. Ele marcou a minha vida como sendo um exímio contador de parábolas. Sou capaz de lembrar os encontros que tínhamos em particular e também com nossos amigos. Ficávamos estagnados com a sua percepção. Por vezes, nós não entendíamos o que ele estava falando, mas quando voltávamos para nossas casas, um estalo de entendimento acontecia. Era como uma bomba que explodia dentro dos nossos corações e, tanto eu como meus amigos, chegávamos juntos a uma conclusão: “Ele estava falando de Deus!”.
Lembro de várias das estórias que ele contou. Uma muito famosa é a de um pai que foi ao encontro de seu filho devasso, e sem lhe cobrar nada, simplesmente o beijou com amor e perdão. Nossa! Ele conta de um jeito que é impossível você não ficar quieto. As palavras que saem de sua boca são doces e descem ao coração, nos acalmando.
Não posso passar um dia sequer sem ter um tempo com ele, onde eu simplesmente pare para ouvir suas estórias. E, assim, eu também me transformo em um contador de estória.
Gostaria muito de ouvir a sua estória. Quero muito que você seja como esse meu amigo. Quero muito que você seja sensível no meio de uma geração tão impessoal. Desejo no meu coração que você seja capaz de montar estórias para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, levando-os ao coração de Deus.
Por isso, quero te fazer um favor. Vou passar-lhe o endereço do meu amigo contador de estória para que você entre em contato com ele e tire idéias ou simplesmente, reconte as estórias que ele conta.
O endereço é: Os Evangelhos que se encontram nas Sagradas Escrituras. Ali você irá encontrá-lo. O seu nome? O maior contador de estórias, ou Jesus de Nazaré. Mas, creio que ele vai lhe pedir para chamá-lo de amigo.

N’Ele, o maior contador de estória.

Gustavo Villa, um contador de estória.

Um comentário:

  1. Passando para visitar seu blog Villa.
    Ahhh e aliás, boa reflexão.
    Concordo quanto aos mineiros...rs

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